O Pará está apostando no comércio do boi gordo em pé. O estado é responsável por 98% dessa modalidade de embarque no Brasil, obtendo valores mais elevados que o restante do país. A opção de vender animais vivos para exportação é relativamente nova no mercado nacional. Só em 31 de março de ste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou a Instrução Normativa (IN) MAPA 13/2010, para regulamentar a exportação de bovinos, búfalos, ovinos e caprinos vivos, destinados ao abate.
Na IN estão estabelecidas as normas de procedimentos básicos para a preparação de animais vivos para a exportação, incluindo a seleção nos estabelecimentos de origem, o transporte entre esses e os estabelecimentos de pré-embarque e, posteriormente, para o local de saída do país. Além de regulamentar o manejo nas instalações de pré-embarque e no embarque.
Esse tipo de comercialização traz benefícios visíveis ao pecuarista. Os preços do boi gordo estão mais estáveis depois da implantação dessa modalidade de exportação. Por causa dos altos custos para manter atracado o navio que carrega os animais, os exportadores precisam ser rápidos na compra e acabam pagando R$ 1 ou R$ 2 por arroba acima do valor pago pela média dos frigoríficos.
De acordo com Patrícia Tristão, tutora do Portal de Informação do CPT – Centro de Produções Técnicas, outra particularidade é que os animais são negociados considerando o peso vivo no momento do embarque.
Em 2009, os negócios de bovinos vivos somaram US$ 443,5 milhões, crescimento expressivo comparado aos US$ 370 milhões alcançados no ano anterior. Líbano e Venezuela são os principais destinos dos animais exportados.
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