
A sociedade, atualmente, tem se preocupado mais com o consumo de alimentos in natura, de alta qualidade. Por isso, os produtos orgânicos saem ganhando. Esses são cultivados sem uso de agentes químicos, nocivos ao organismo.
Os orgânicos não são apenas naturais. São produzidos com técnicas e métodos não agressivos ao meio ambiente. Não utilizam qualquer produto que possa deixar resíduos nos alimentos ou degradar o solo e as águas.
Por isso, recebem uma diferenciação no mercado, que lhes dá maior credibilidade e aceitação pelos consumidores. Essa é obtida pela certificação realizada por organismos competentes e credenciados para esse fim, as certificadoras.
O Mapa – Ministério da Agricultura e Abastecimento, publicou a Instrução Normativa Nº 7, de 17/05/99, que define as “normas disciplinadoras para a produção, tipificação, processamento, envase, distribuição, identificação e certificação da qualidade de produtos orgânicos, sejam de origem animal ou vegetal”. No Brasil, existem duas organizações que certificam esses produtos, o IBD – Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural, e a AAO – Associação de Agricultura Orgânica.
De acordo com o professor Jacimar Luiz de Souza, no curso Cultivo Orgânico de Hortaliças - Sistema de Produção, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “a comercialização de produtos orgânicos é mais complexa que o comércio de produtos convencionais, por causa da estrutura do mercado e do processo de certificação. O produtor precisa ofertar alimentos o ano todo, com variedade. Para facilitar o acesso ao mercado, é indicado o trabalho em associações. Os alimentos orgânicos, porém, possuem vantagens, como a alta qualidade e a ausência de agrotóxicos”.
Uma característica da comercialização desses alimentos é o estabelecimentos de um preço fixo para o produto. Há, também, a opção de produzir por contrato. Dessa maneira, é possível programar a produção com a certeza da venda pós-colheita. Esses são fatores muito vantajosos.
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