O TDA/H – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, é considerado um distúrbio infantil muito comum e, com bastante frequência, prejudica o rendimento escolar, mesmo que em alguns casos a criança demonstre ser capaz de aprender. Porém, existem diversas outras razões para que uma criança apresente baixo desempenho, como dificuldades emocionais, auditivas ou visuais, na leitura, entre outras.
Diante disso, um dos critérios oficiais é que o pequeno seja diagnosticado somente a partir dos sete anos. Além dos fatores citados acima, o que se concluiu também foi que antes dessa idade as crianças não exercem muitas atividades que exijam concentração.
Tanto para fazer um diagnóstico autêntico, como para o tratamento, vários profissionais como neuropsiquiatra, médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, devem ser envolvidos. Por não existir um exame complementar, a neuropsiquiatra trabalha com a metodologia da entrevista clínica.
De acordo com o professor Dr. Paulo Mattos, psiquiatra e presidente da ABDA – Associação Brasileira do Déficit de Atenção, “existem alguns critérios que devem ser seguidos para saber que perguntas fazer e como fazê-las. E no caso da criança e do adolescente, é importante entrevistar não apenas a mãe e o pai, mas envolver a escola e a professora. Porque, não necessariamente, o relato dos pais é igual ao da professora”.
O fato de uma criança prestar atenção em um determinado assunto não exclui o diagnóstico. “Algumas mães dizem que quando existe interesse, o paciente presta atenção. Mas quem não é assim? Todo mundo é assim”, explica o professor Mattos, coordenador do curso A Criança e o TDA/H, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnica.
No caso dos fonoaudiólogos, eles são envolvidos no tratamento, porque além da desatenção, existe uma grande ocorrência de dislexia, principalmente em pessoas do sexo masculino. As pesquisas demonstram que 10% dos homens que têm TDAH têm dislexia.
Por: Ariádine Morgan
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Comentários

Dionisia Pinheiro
29 de out. de 2013Gostei muito me ajudou a entender sobre a hiperatividade, tenho uma criança de 2 anos é muito ativa não para um minuto pouco dorme e tá sempre, ativa o diagnostico é com 7 anos fiquei mais tranquila.

Resposta do Portal Cursos CPT
30 de out. de 2013Olá, Dionísia!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Ficamos felizes que o artigo tenha lhe ajudado.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos