Poucos empresários investem na qualidade de vida de seus funcionários, acreditando que essa atitude onera muito a empresa. Pelo contrário, qualidade de vida é sinônimo de competitividade. Cuidar do bem-estar dos colaboradores promove sustentabilidade econômica, pois evita estresse e problemas de saúde, como estafa, depressão e gastrites. São esses males que, na maioria das vezes, originam a redução da produtividade empresarial, além de ocasionar muitos acidentes de trabalho.
Esse cuidado da empresa concilia com suas metas de diminuir faltas, acidentes e gastos com médicos. Com esse propósito em mente, o empresário pode fazer convênios com farmácias, conseguindo descontos e melhores formas de pagamento, e com clínicas de tratamento nutricional e fisioterápicos. A reposta dessas ações será, com certeza, a redução de despesas com a saúde e do número de afastamentos médicos.
Além do aumento da produtividade, empresas que já implantaram essa visão resgataram a motivação de seus funcionários. Muitas já inseriram programas de esportes e artes, como aulas de música, teatro e dança. É preciso lembrar, também, que a empresa, no horário do cafezinho, precisa oferecer alimentos saudáveis, como frutas, barras de cereal e iogurtes.
De acordo com o professor Hélvio Tadeu Cury Prazeres, no curso Gestão de Pessoas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “nos últimos anos, percebeu-se que tão importante quanto cuidar do desenvolvimento profissional dos funcionários é cuidar de sua forma física. Afinal, corpo e mente caminham juntos. Atividades físicas, por exemplo, liberam neurotransmissores que auxiliam na concentração, raciocínio e na sensação de bem-estar, que, de um modo ou de outro, se revertem para a empresa”.
O Sesi realizou uma pesquisa em todo o Brasil sobre o estilo de vida de funcionários do setor industrial e empresarial. Os resultados foram: 20,9% afirmaram não ter uma boa qualidade de sono, 33% consomem álcool excessivamente, 34,7% se sentem cansados após o trabalho, 40,5% possuem problemas com excesso de peso, 45,4% não fazem atividade física, 47,9% não têm o hábito de comer verduras e saladas e 51% nunca ou raramente usam protetor solar.
Por: Ariádine Morgan
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