Estabelecido pela ONU – Organização das Nações Unidas, oito de setembro é comemorado o Dia Internacional da Alfabetização. Porém, no Brasil, o analfabetismo ainda é um grande problema. Dados da instituição mostram que o analfabeto brasileiro é, na maioria, negro, nordestino, com baixa renda e faixa etária entre 40 e 45 anos.
A comemoração da data, no Brasil, acontece desde 1930, quando foi fundado o Ministério da Educação e Saúde Pública. Atualmente, o Brasil possui 9,8% de analfabetos absolutos, o que representa aproximadamente 18,8 milhões de pessoas. Em zonas rurais, esse valor chega a dobrar.
Para a professora Luciana Fiel, coordenadora do curso Educação Infantil – Linguagem Oral e Escrita, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, aprender a ler e escrever é um grande desafio tanto para quem ensina como para quem aprende. “Alfabetizar-se é conhecer o mundo, agir sobre ele, expressá-lo e até modificá-lo. Para aprender a ler e a escrever, o aluno precisa participar da construção do seu próprio conhecimento, enfrentar desafios e situações que evidenciem a necessidade de refletir e processar informações”, diz a professora no curso.
A falta de instrução, hoje, abrange variações que diferenciam cada situação. O iletrismo, por exemplo, é caracterizado pela falta de compreensão na leitura. O analfabetismo funcional ocorre quando, mesmo sabendo decodificar a escrita, geralmente frases curtas, não se desenvolveu a habilidade de interpretação de textos. Ele é considerado um meio termo entre o analfabeto absoluto e aquele que possui o domínio pleno da leitura e escrita. O fato agravante é que dentro desse grupo estão cerca de 28%. Porém, é considerado que 25% dos brasileiros dominam plenamente o uso da língua.
O analfabetismo tecnológico é uma classificação mais recente. Nela é avaliado a acessibilidade da internet. No país, 65,5% ainda não se conectam à rede. O certo é que o índice de cidadãos alfabetizados de um país indica o nível de desenvolvimento do mesmo.
Por: Ariádine Morgan
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