
Os novos líderes devem ter competências diferenciais, equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e compromisso com a sustentabilidade.
Este século trouxe mudanças de comportamento no modo de gerenciar empresas. Talento para lidar com pessoas, disposição para encarar dificuldades e, principalmente, espírito de equipe são qualidades essenciais aos atuais administradores.
Anteriormente, a economia empresarial era centrada nos custos. O foco era a produção e a oferta de mercadorias. O juízo de valor era pautado no dinheiro, nas instalações e nos produtos. Assim, os executivos colocavam sua atenção dentro das fábricas. Hoje, o cliente está no centro. O principal é capturar a inteligência dos colaboradores e as necessidades do consumidor. Não é mais a oferta que cria a demanda, e sim, a demanda que induz a oferta.
Por isso, os novos líderes devem ter competências diferenciais. É preciso ter equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, cuidar do corpo e da mente. Outro compromisso é com a sustentabilidade, não no sentido de ser puramente ambientalista, mas de conseguir integrar as demandas ambientais e sociais à maneira de fazer negócios.
A gestão de pessoas, antes negligenciada, está no cerne da revolução administrativa que, segundo teóricos, marca o fim da era do autoritarismo e o início de um tempo competitivo, focado no capital humano. “Resultados podem ser definidos, previstos, analisados e avaliados, mas têm de ser alcançados por meio das pessoas, em uma interação humana constante”, afirma o professor Hélvio Tadeu Cury Prazeres, no curso Gestão de Pessoas na Pequena Empresa, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
As empresas estão se preocupando menos com a especialidade do gerente e pensando mais na sua capacidade de liderança. Trabalhar por muito tempo no mesmo setor, por exemplo, está ficando menos valorizado. Quanto à formação, o estudo das finanças está em alta, pois a percepção de riscos e oportunidades de mercado, com foco em estratégias, é um fator de grande importância.
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