Na decoração, use o bico de confeiteiro para fazer um desenho com doce de leite ou passe calda de chocolate e amendoim moído.
Saiu o calor do verão e chegaram as baixas temperaturas do inverno, mas o cupacke ainda está aquecido nas padarias e lanchonetes. O bolinho, que tomou conta das prateleiras brasileiras no ano passado, só teve acréscimos de ingredientes para ficar ainda mais gostoso.
Banana, uma das frutas mais consumidas no país, entrou na dança, como muitas outras. Também as bases cítricas, capuccino, mousses, doce de leite e cream cheese. Mas as invenções não param por aí. Eles acharam espaço até nas festas juninas. Como? Com a elaboração do cupcake de paçoca. Anote a receita e veja como é fácil entrar nessa grande roda.
Para a massa, você vai precisar de uma xícara de açúcar, dois ovos grandes, ¾ de xícara de leite integral, ½ xícara de óleo, uma colher de chá de essência de baunilha, uma e ½ xícara de farinha de trigo, 3 paçocas (54g) tipo rolha amassadas, uma colher de chá de fermento em pó e uma colher de bicarbonato de sódio. No recheio, serão utilizadas paçocas e doce de leite.
Na elaboração da massa, bata os ovos e o açúcar até obter um creme. Junte o leite, o óleo e a essência de baunilha. Em outra tigela coloque a farinha, o fermento, o bicarbonato e as paçocas amassadas, misturando bem todos os ingredientes. Acrescente essa mistura ao creme e bata por mais três minutos. Despeje nas forminhas e leve ao forno por aproximadamente 20 minutos.
Para rechear, junte o doce de leite com pedaços de paçoca e aplique no bolinho, que deve ser cortado ao meio. Mas se preferir, você pode utilizar um saco de confeiteiro, fazendo somente uma pequena abertura para inseri-lo.
Na decoração, use o bico de confeiteiro tipo pitanga, fazendo um desenho bem bonito. No topo, coloque um pedaço de paçoca, como se fosse a cereja do bolo. Outra opção é passar uma calda de chocolate e jogar amendoim moído.
A confeitaria brasileira tornou-se rica graças à miscigenação de povos que vieram para o país. O cupcake, por exemplo, tem origem no Reino Unido e se propagou fortemente nos Estados Unidos, até chegar ao nosso país. De acordo com Marina Queiroz, especialista em panificação e confeitaria, no curso Profissional Avançado de Confeitaria, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “no Brasil, a princípio, foram os doces convencionais portugueses que se difundiram, e depois passaram a receber influência francesa, italiana e de outras partes do mundo”. Hoje, os consumidores podem aproveitar um repertório capaz de atender a diferentes gostos e contemplar as mais diferentes ocasiões.
Por: Ariádine Morgan
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