
A ausência de investimento em cursos, exigida por lei, causa grandes tragédias, resultando até mesmo em mortes.
A valorização da segurança privada e pública, patrimonial e pessoal, pode ser vista, diariamente, nas grandes avenidas, pequenas ruas, condomínios, residências e veículos. São câmeras para vigilância em prédios, casas, estabelecimentos comerciais, bancos e indústrias. A tecnologia está embarcada para carros, equipamentos sofisticados e integrados, uma série de inovações desenvolvidas para garantir a tranquilidade da sociedade.
O aumento do número de condomínios também agrega demanda de mão-de-obra e equipamentos no mercado. Para se ter uma dimensão desse movimento, apenas na cidade de São Paulo, o número de imóveis desse tipo já é maior que 40 mil. Segundo pesquisa da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, os instrumentos de segurança eletrônica registrarão alta de aproximadamente 70% nos próximos três anos, chegando, em 2012, a cerca de US$ 500 milhões em vendas.
Com essa revolução no mercado, os materiais de segurança possibilitarão a incorporação de novas funções de comando e gravação de imagens. Já existem softwares disponíveis que permitem o controle do acesso de pessoas por área, horários, dias e veículos. A leitura de dados, além da tradicional leitora de cartões e teclados de senha, pode ser feita por biometria ou íris.
Mas junto com a violência, a preocupação do cidadão permeia a qualificação do profissional. A ausência de investimento em cursos, exigida por lei, que norteia o perfil do segurança/vigilante, causa grandes tragédias, resultando até mesmo em mortes. O despreparo gera abusos e crimes.
Para o professor Plácido Soares, do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, no curso Segurança Patrimonial para Empresas, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “a atividade de segurança tem o mesmo grau de importância, dentro da empresa, que as demais, como produção, marketing, contabilidade, finanças e administração. Assim, é preciso que sejam dispensados os mesmos cuidados”.
O mercado de segurança patrimonial está em franco crescimento. Com isso, condomínios, casas e empresas se tornarão mais seguros, além de terem um melhor monitoramento e controle de suas propriedades.
Por: Ariádine Morgan
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.