Bons profissionais estão sempre almejando chegar ao topo. Para isso, não basta apenas ser inteligente e esforçado. Passar por cima de valores morais para chegar ao posto desejado a qualquer custo também não é a solução, pois só gera antipatia entre os colaboradores. É preciso ter equilíbrio emocional, respeito pelos colegas e ética no trabalho.
O primeiro passo é ter autopercepção. As pessoas que têm essa capacidade conseguem identificar seus sentimentos e perceber como eles afetam sua vida profissional. Por exemplo, se sentem dificuldades para trabalhar sob pressão, organizam-se de forma a acabar os trabalhos com certa antecedência.
Autocontrole é outra palavra-chave. Não é possível eliminar os impulsos que acionam as emoções, mas pode-se controlá-los. Pessoas que se controlam são capazes de canalizar os sentimentos de forma útil. Mantenha a motivação. Mais do que fatores como salário e status, os verdadeiros líderes sentem-se impulsionados a realizar pelo próprio prazer de agir. Isso começa com a paixão pelo trabalho.
Cultive a empatia, o que não tem relação alguma com agradar a todos. Na verdade, o que conta é considerar os sentimentos dos colegas, entre outros fatores, ao tomar decisões. O líder empático entende os pontos de vista de todos os seus colaboradores, e os encaminha a um consenso.
No curso Gestão de Pessoas na Pequena Empresa, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Hélvio Tadeu Cury Prazeres enfatiza que “a essência da liderança não está em obter poder, mas em colocar poder nos outros para traduzir suas intenções em realidade e sustentá-las ao longo do tempo”.
Tenha habilidade social, ou seja, influencie as pessoas de modo positivo, comunique-se de forma convincente, saiba negociar e apaziguar conflitos. É isso que permite à pessoa transformar seus sentimentos em ações.
Por: Clara Peron.
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