
A equiterapia pode ser feita para desenvolver as capacidades motoras de quem não tem nenhum problema de saúde. Foto: reprodução.
Os cavalos são animais de grande porte, robustos mas ao mesmo tempo muito dóceis. A relação entre eles e o homem vem de longa data, mas é com a equiterapia que ela ganha uma dimensão de maior proximidade. Já faz algum tempo que os cavalos são usados para o tratamento de doenças neuromotoras, deficiências e na reabilitação de pessoas com algum trauma no sistema nervoso.
Agora, no entanto, a equiterapia vem sendo procurada para tratar outros problemas, como estresse, depressão e dificuldades de relacionamento. Mesmo quem não tem dificuldades de locomoção procura a técnica como forma de aliviar as pressões do dia a dia e estimular as funções cerebrais. A terapia pode enviar até 2.000 estímulos para o cérebro em apenas uma sessão.
Para diferenciar do trabalho de reabilitação, esta prática vem sendo chamada de equitação lúdica, mas o princípio é o mesmo da equiterapia. Ao adaptar o corpo para se ajustar aos movimentos do cavalo, os nervos ligados aos nossos movimentos corporais enviam sinais nervosos que estimulam a produção de novas células nervosas.
Assim, as pessoas em reabilitação conseguem regenerar partes paralisadas do cérebro ou reativá-las. Além disso, acaba sendo bem mais prazerosa a prática de um tratamento ao ar livre e o próprio vínculo criado com o animal ajuda a reduzir o estresse e problemas emocionais decorrentes de traumas ou do próprio dia a dia.
Os efeitos da equiterapia para o bem-estar do paciente podem ser sentidos logo nos primeiros contatos com o animal. Já os efeitos de reabilitação física costumam ser notados com cerca de 12 sessões. O ideal é uma sessão semanal, com duração de 30 minutos. O tratamento pode custar aproximadamente R$ 500 por mês e é oferecido por clínicas e haras especializados.
Por: Maria Clara Corsino.
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