A fração visível de energia solar perceptível ao olho humano é formada por três cores básicas (vermelho, verde e azul) e três complementares (ciano, magenta e amarelo). Não conseguimos enxergá-las separadamente, vemos apenas a luz branca, que é a junção de todas elas em proporções iguais. Assim, quando classificamos um objeto como amarelo, significa que essa é a cor dele, pois ele absorveu as demais e reflete apenas a amarela.
“Se uma árvore refletir 90% de verde e 10% de amarelo, ela continuará verde, porém, com um tom levemente amarelado”, afirma o fotógrafo Júlio Alessi, professor do Curso de Fotografia, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. Esse exemplo ilustra a infinidade de variações da mesma cor que encontramos na natureza.
Uma outra situação possível é quando um corpo reflete metade de uma cor e metade de outra. Se elas forem verde e vermelho, por exemplo, o resultado obtido será o tom amarelo. Mas tais situações apenas ocorrem se houver luz branca incidindo sobre o elemento. Embora a cor da luz natural varie muito ao longo das 24 horas, ao meio dia, com o céu claro, é fácil obter a luz branca.
É interessante notar a interferência da temperatura na cor. A tonalidade pode aumentar ou reduzir de acordo com o aquecimento. Uma barra de carbono (aço) submetida ao calor pode apresentar tons de alaranjado a zul. O mesmo ocorre com a luz solar! Já notou a alvorada e o poente?
Nesses fenômenos, tais variações também são percebidas. O professor Júlio Alessi explica que nesses momentos do dia, os raios solares incidem de forma inclinada sobre a Terra. Assim, os tons de laranja ficam mais evidentes, dando ao narcer e ao pôr-do-sol um aspecto mais avermelhado.
Por Luci Silva
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