O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou recentemente que a taxa Selic passou de 11,5% para 11%. Muitos empresários aprovaram a redução de 0,5%. Mas há quem ache muito baixa essa alteração. É mesmo necessário que o empresariado pense e avalie como aproveitar as vantagens dessa mudança. Quais as implicações dessa ação para as micro e pequenas empresas, por exemplo?
O senador Eduardo Suplicy elogiou a medida, informa o Jornal do Senado. De acordo com Suplicy, é uma ação importante para evitar a inflação no Brasil e manter o ritmo de crescimento da economia. De fato, é uma decisão prudente diante da situação de instabilidade da economia internacional. Mesmo assim, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por exemplo, acredita que o “Copom deveria ter feito um corte mais agressivo para afastar de vez o risco de redução da produção e do emprego”.
No que diz respeito às micro e pequenas empresas, alguns economistas, segundo o Serviço de Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), alertam os empreenderores para que tenham cuidado ao solicitar empréstimos. “Os juros diminuíram, mas continuam elevados na ponta. A cautela é importante", afirma José Carlos de Oliveira, professor da Universidade de Brasília (UnB), citado pelo Sebrae.
Os empreendedores precisam estar atentos, avaliar a situação das contas da organização, além de verificar se podem e como devem aproveitar essa redução da Selic. A regra básica é “ao decidir sobre a contratação de empréstimos ou descontos, o administrador deve estudar as taxas de juros ou descontos, a forma de pagamento e o impacto no fluxo de caixa em médio e longo prazo”, aconselha o especialista em administração financeira Hélvio Tadeu Cury Prazeres, professor do curso Administração Financeira na Pequena Empresa, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Por Luci Silva
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