O evento esportivo mundial, em 2014, poderá representar o primeiro passo firme da produção orgânica brasileira. Essa ideia positiva para a agricultura foi discutida na Semana Sebrae do Agronegócio. O encontro reuniu três importantes representantes do movimento dos produtores e defensores da agricultura sustentável no país, o ator Marcos Palmeira, proprietário da Fazenda Vale das Palmeiras, em Teresópolis, RJ, o agroempresário Joe do Valle, diretor da Fazenda Malunga, no Distrito Federal, e o agrônomo senegalês e criador da tecnologia social denominada Pais - Produção Agrícola Integrada Sustentável, Aly Ndiaye.
A Fifa, realizadora da Copa 2014, tem grande preocupação com a segurança alimentar tanto dos jogadores, como de todos que participarão do evento, sejam eles turistas ou trabalhadores. Como a sustentabilidade já está bastante disseminada no Brasil e não faltam consumidores para os produtos orgânicos, os jogos poderão proporcionar uma fidelização no consumo desse cultivo.
“Vale lembrar que o sistema só será sustentável se os preços forem competitivos com o sistema convencional, apesar de os consumidores ainda estarem dispostos a pagar até 30% a mais por um produto orgânico”, disse Joe do Valle, que também é coordenador do curso Como Tornar sua Fazenda Orgânica, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
O maior desafio dos produtores agrícolas, fazendeiros e sitiantes praticantes da agricultura sustentável é a questão da integração e convergência das políticas públicas, necessárias para viabilizar o fornecimento dos alimentos às equipes de jogadores e trabalhadores da Copa. Mas para esses agricultores, referência brasileira em cultivo orgânico, é a oportunidade de fazer a grande revolução da agricultura.
Por: Ariádine Morgan
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