
É a organização e internacionalização de grupos com parcerias legais entre produtores, indústrias e varejistas, que pode aumentar ainda mais o alcance de nossos agronegócios.
A união dos produtores foi o destaque apontado no caminho para as exportações brasileiras. O assunto foi discutido na última quinta-feira, 12, no AgroEx - Seminário de Agronegócio para Exportação. A criação de cooperativas e consórcios é vista como meio para alcançar mais inserção no mercado internacional.
Atualmente, o Brasil tem 1.615 cooperativas que somaram US$ 3,6 bilhões em exportações, em 2009. “A solução para ampliar essa quantia é a integração contratual, a organização de produtores para venda em conjunto, compra de insumos mais baratos e fortalecimento do setor no mercado”, afirmou o analista de comércio exterior do Denacoop - Departamento de Cooperativismo e Associativismo, do Mapa, Flávio Costa.
O professor Dr. Juvêncio Braga de Lima, no curso Gestão da Moderna Cooperativa, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, destaca que “para o produtor rural, os desafios crescentes da competitividade, mais e mais exigente em tecnologia moderna, máquinas, logística de transporte e armazenamento, só podem ser superados pela organização em cooperativas”.
Apenas 2% das vendas para o exterior são provenientes de cooperativas. Entretanto, é a organização e internacionalização de grupos com parcerias legais entre produtores, indústrias e varejistas, que pode aumentar ainda mais o alcance de nossos agronegócios.
A industrialização dos produtos exportados é outro fator que agrega valor aos cultivares. Em vez de vender somente as laranjas, vender também o suco. Ao vender a carne, vale adicionar os embutidos.
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