As vendas das cooperativas brasileiras para o exterior chegaram ao valor de US$ 3,89 bilhões. Esse valor representa uma alta de 32% nos oito primeiros meses de 2011 em relação aos mesmos meses de 2010. Este resultado é o maior de uma série histórica de crescimento, que começou em 2005.
O saldo comercial também apresentou ótimo resultado, com US$ 4,12 bilhões, uma alta de 32,1% em relação a 2010. Os produtos que mais se destacaram no período foram o açúcar refinado, com vendas de US$ 699 milhões (17% do total), a soja em grãos, com US$ 513,4 milhões (13,2%), o açúcar bruto, com US$ 480,1 milhões (12,3%) e o café em grãos, correspondendo a US$ 457 milhões (11,7% do total exportado).
Os produtos que mais cresceram em valor exportado foram o arroz não-parboilizado, com alta de 4.453,8%, (de US$ 141,7 mil para US$ 6,4 milhões), feijão comum, seco e em grão, subiu 525,4%, de US$ 38,6 milhões para US$ 241,5 milhões, o café em grão, com crescimento de 133,1%, (de US$ 196 milhões para US$ 457 milhões) e o etanol, com aumento de 55,7% (de US$ 170,1 milhões para US$ 264,8 milhões).
Os países que mais compraram produtos de cooperativas brasileiras foram a China (US$ 476,5 milhões, 12,2% do total), logo depois os Emirados Árabes (US$ 389,9 milhões ou 10% do total), seguido de Alemanha (US$ 353,5 milhões ou 9,1%), Estados Unidos (US$ 281,3 milhões ou 7,2%) e Países Baixos (US$ 199,8 milhões ou 5,1%).
Em 2011, 168 empresas cooperativas fizeram vendas para o exterior. O engenheiro agrônomo, Juvêncio Braga de Lima, professor do curso Gestão da Moderna Cooperativa, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, acredita que as cooperativas brasileiras ainda possuem potencial para continuar crescendo. Sobretudo se os setores que atualmente não são líderes em exportação receberem incentivos.
Por: Maria Clara Corsino.

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