
O incremento ocorrerá, principalmente, devido ao maior poder aquisitivo e ao salto demográfico dos povos em desenvolvimento.
A demanda de carne irá crescer substancialmente nos países emergentes, como Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, foi a afirmação do Congresso Mundial da Carne deste ano. O tema central foi sustentabilidade, mas o aumento do consumo da carne não ficou de fora.
O incremento em 40% nos próximos anos ocorrerá, principalmente, devido ao maior poder aquisitivo e ao salto demográfico dos povos em desenvolvimento. Reação contrária aos países da Europa e Japão, cujas populações ficam mais velhas.
A União Europeia já atravessa uma fase de transição, passando de exportadora à importadora. Outros exportadores como os Estados Unidos e a Austrália, que sofrem com a escassez de terra, diminuem sua competitividade e abrem espaço para países do Mercosul, como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
O consumo de carne pela China também está crescendo, e esse é um país com dificuldade de criar gado, devido a ausência de terras apropriadas e ao uso de grãos para a produção de bovinos, ovinos e suínos, tornando a atividade onerosa. Isso fomentará sua importação.
O avanço crescente da pecuária brasileira faz com que o Brasil assuma um papel de ponta nesse cenário do agronegócio mundial, pois tem condições de aumentar sua produção sem usar mais terra. O professor Carlos Henrique Cavallari Machado, no curso Rastreabilidade – Identificação e Certificação de Bovinos de Corte, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, confirma que “em anos recentes, a bovinocultura de corte brasileira iniciou um processo de avanço no mercado internacional de carne, passando a competir em condição de igualdade com tradicionais exportadores.”
Em reconhecimento à importância do Brasil, Mato Grosso do Sul foi escolhido para sediar o Congresso Internacional da Carne em 2011. Essa fato, certamente, irá impulsionar ainda mais a pecuária de corte brasileira.
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