Portugal é o mais ocidental dos países europeus, situado no extremo oeste da península Ibérica. Durante os séculos XV e XVI foi uma potência mundial econômica, social e cultural, constituindo-se o primeiro e mais duradouro império Colonial de amplitude global. Vasco da Gama, em seus caminhos marítimos, trouxe para a Europa as especiarias, até então exclusivas do Oriente, como o coentro, as pimentas, o gengibre, caril, açafrão e a páprica.
Essas expansões ultra-marítimas acabaram por trazer inúmeros outros ingredientes, antes exóticos, da China, Japão e Etiópia, como o arroz, o chá e café; amendoins da África; abacaxi, pimentas, tomates e batatas das Américas. Isso resultou em uma gastronomia temperada e inovadora.
Segundo o professor Rosny Gerdes Filho, especialista em cozinha internacional, da HOTEC “o caldo verde é considerado o prato nacional para os portugueses. Seu parente mais próximo é o vinho verde. Esses são servidos acompanhados de broa de milho, o pão típico do Norte do país, rodelas de embutidos de porco ou chouriço”.
Portugal é aclamado, também, pelos seus maravilhosos pratos de bacalhau ou sardinhas. O país tem vasto litoral e apresenta diversas receitas vindas do mar, como ostras, lagostins, lagostas, vôngoles, lulas, mexilhões, cavalinhas, meros, robalos, merluza e muitos outros.
“O bacalhau possui uma posição de honra em vários pratos. Há quem afirme que a cozinha portuguesa oferece uma receita diferente para esse peixe a cada dia do ano”, comenta o professor Gerdes no curso Cozinha Internacional, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, no qual ensina as receitas do ensopado de cordeiro, arroz de pato à moda de Braga, bacalhoada, estufado de lulas à moda de Nazaré, entre outros.
Os pães também são notórios no país. O pão caseiro é assado sob o calor da lenha, o que proporciona um aroma muito típico. Os portugueses ainda louvam os seus “óleos de oliva” e o utilizam para assar, guisar, saltear e regar pratos de legumes e peixes. Os queijos portugueses, em particular, são considerados um tesouro culinário. Especialmente os não-pasteurizados e os de leite de ovelha. Outro destaque são os doces. Esses incluem pelo menos duas centenas de tipos de massas para bolos, arroz doce, queijadinhas, bolo da madeira e pastel de Belém.
Por: Clara Peron.
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