
No dia 5 de janeiro de 2016, o MS - Ministério da Saúde divulgou algumas mudanças no Calendário Nacional de Vacinação. Os principais motivos para as alterações no esquema vacinal vieram da atual situação epidemiológica do país e da necessidade de atualização na indicação das vacinas. Com isso, a vacinação contra HPV, meningite, pneumonia e pólio passaram a seguir o novo esquema.
Calendário Nacional de Vacinação antes das mudanças
HPV
Antes, a vacina contra HPV (meninas de 9 a 13 anos) era aplicada em três doses. Sendo as duas primeiras doses aplicadas em um intervalo de seis meses e a terceira após 5 anos.
Meningite
No calendário anterior, a vacina contra a meningite era aplicada em duas doses. Uma aos 3 meses e outra aos 5 meses de vida, com reforço aos 15 meses.
Pneumonia
A vacina contra pneumonia era aplicada em três doses antes das mudanças. Uma aos 2 meses, outra aos 4 meses e a última aos 6 meses de vida, com reforço entre 12 e 15 meses.
Pólio
A imunização contra a pólio também era aplicada em três doses. As duas primeiras aos 2 e 4 meses (injetável) e aos 6 meses (oral - gotinha). Por fim, mais duas doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos (por via oral).
Calendário Nacional de Vacinação após as mudanças
HPV
Após as alterações no esquema vacinal, a vacinação contra HPV passou de três para duas doses - intervalo de 6 meses (meninas de 9 a 13 anos). Entretanto, não é preciso se preocupar, pois pesquisas comprovam que o esquema de duas doses obtém resposta de anticorpos idêntica ao de três doses.
Meningite
Somente o reforço contra meningite mudou de 15 para 12 meses de idade. As duas primeiras doses permanecem para os 3 e 5 meses de vida respectivamente.
Pneumonia
A vacinação contra pneumonia passou de três para duas doses. Uma aos 2 meses e outra aos 4 meses de vida, com reforço aos 12 meses. É bom ressaltar que a efetividade do novo esquema é idêntica à do anterior.
Pólio
A vacinação contra pólio ainda permanece em três doses. Mas a terceira dose passou de oral para injetável. É bom lembrar que as duas doses de reforço (15 meses e aos 4 anos) ainda continuam por via oral (gotinha).
Por Andréa Oliveira.
Fonte: G1.
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