É importante conquistar o público durante uma apresentação. Foto: DeviantART.
Muitas pessoas têm medo de falar em público. Não importa a área de atuação e o local, fazer uma apresentação pode trazer um verdadeiro pânico. Mas, essa é uma tarefa comum em vários momentos, como apresentar um seminário na escola ou na universidade e projetos no trabalho. Por mais que possa dar medo, esta é uma situação que não podemos evitar.
Além dessa aflição em falar em público, o conteúdo e o modo como ele será exposto provoca dúvidas e só fazem aumentar o receio. Como não transformar essa situação em um sofrimento para quem está assistindo e para si mesmo?
Mostrar uma ideia e de modo convincente não é muito simples. Se as falas forem baseadas em um texto, muitas vezes ficam bem repetitivas. Assim, é importante que a apresentação seja algo além do que traz o material utilizado, como um texto acadêmico ou uma planilha de custos, por exemplo.
O sucesso de uma apresentação se baseia muito em quanto as pessoas estão prestando atenção ao que está sendo transmitido. Muitas vezes, é complicado se fazer entendido. É preciso prender todos os sentidos dos interlocutores para que eles não se dispersem. Para isso, a apresentação precisa usar de todos os artifícios sensoriais possíveis. Claro que tomando o cuidado para não se desprender do conteúdo.
Desse modo, os efeitos visuais são bem-vindos, mas é preciso ter cuidado. A utilização de figuras, gráficos, fotos e uma boa diagramação pode tanto ser muito eficiente quanto cansativa para o público. O equilíbrio nessas horas é sempre o melhor. Todos esses recursos visuais podem ser intercalados para evitar a monotonia.
Por exemplo, enquanto você fala, uma imagem na tela do projetor de slides pode retratar o que está sendo dito. Da mesma maneira, quando um slide trouxer um trecho de um texto ou tópicos teóricos, cite situações do cotidiano. É bem mais fácil que eles se identifiquem com o que você está dizendo e podem compreender melhor a ideia transmitida.
Vídeos e músicas também são muito úteis, mas apenas se realmente tiverem relação com o conteúdo, se forem curtos e muito interessantes. Caso contrário, o efeito pode ser o oposto. Na maioria das vezes, o melhor mesmo é ser objetivo, usar exemplos e demonstrativos apenas para esclarecer uma ideia, não para repeti-la.
Outra sugestão importante é interagir com a plateia. É mais difícil prestar atenção a uma pessoa falando sozinha por muito tempo. Quanto mais demorada for a apresentação, mais difícil fica de se concentrar. Cuidado apenas com algumas brincadeiras, pois as pessoas podem não gostar.
Essas dicas valem tanto para apresentações acadêmicas quanto profissionais. Na verdade, a diferença entre elas está apenas no conteúdo e no público. Falar para uma plateia pode não ser uma tarefa muito fácil, mas estar bem preparado, ou seja, ter conhecimento sobre o tema e uma boa apresentação podem ajudá-lo bastante.
Por: Maria Clara Corsino.
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