A culinária dessa região tem suas tradições fundadas nas típicas festas populares, que fazem parte da cultura do Centro-Oeste e, por sua vez, receberam influência direta dos povos indígenas. Um exemplo da herança culinária dos índios é a farinha de mandioca, ingrediente muito utilizado.
Há muitos temperos especiais nessa cozinha, como açafrão; gengibre; jurubeba, uma fruta silvestre amarga; pequi; entre outros. Cada estado, no entanto, possui suas especificidades.
Em Brasília, temos alguns pratos considerados exóticos, como a paca ensopada, o filé de tatu, bife de capivara e carne de jacaré. Já o Mato Grosso tem como característica a culinária simples e de rápida preparação, como a mogica de pintado e a banana-da-terra.
O Mato Grosso do Sul, além de possuir pratos à base de carnes, também oferece deliciosas receitas preparadas com peixes, além, é claro, do mate gelado. A sopa paraguaia é outro item que não pode faltar.
Goiás possui uma grande variedade de pimentas típicas. O empadão goiano é um dos destaques, mas os pratos mais apreciados são feitos à base do pequi. Segundo o professor Eiji Tomimatsu, no Curso de Cozinha Brasileira, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “a culinária desse estado é bem reconhecida pelas inúmeras maneiras de preparar o arroz. E, nesse cenário, se destaca o arroz com pequi”.
O pequi é uma fruta amarelada, que lembra uma ameixa e tem sabor forte e aroma marcante. A polpa é macia e saborosa, mas deve ser consumida com cuidado, pois possui um caroço cheio de espinhos. Apesar de ser uma fruta típica do cerrado, pode ser encontrada em outros estados, sendo também utilizada na cozinha nordestina e do norte de Minas.
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