A comercialização de orquídeas teve início na Europa, no final do século XVIII. Hoje, uma indústria moderna envolve centenas de milhares de dólares anualmente em todo o mudo, sobretudo na Ásia, Europa e Estados Unidos.
Algumas espécies são comercializadas não apenas por sua beleza, mas devido ao uso culinário. A mais importante para a indústria alimentícia é a baunilha, como são conhecidas algumas plantas do gênero Vanilla. A essência de baunilha é muito utilizada em aromatização de bolos, sorvetes, balas e doces.
Os preços das plantas variam de acordo com a espécie. Em média, o valor gira em torno de R$10 e R$70. Há aquelas com custo mais elevado, dependendo do tempo de vida. No Brasil, os negócios movimentam anualmente mais de R$ 500 milhões em produção e cerca de R$1,5 bilhão em varejo.
As flores podem ser cortadas, embaladas em plástico transparente e vendidas em floriculturas, na forma de ramalhetes ou arranjos florais. Se forem levadas para lugares mais distantes, precisam ser acondicionadas em caixas de papelão.
No curso Cultivo de Orquídeas, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Waldyr Endsfeldz lembra, ainda, que “as orquídeas também podem ser comercializadas pelo próprio produtor diretamente nos CEASAS, feiras, mercados e floriculturas”.
O mercado interno, tanto quanto o externo, tem crescido substancialmente nos últimos anos. Com a melhoria do poder aquisitivo da população, o consumo de flores aumentou em quase 50%. Apesar dos altos custos de produção, o retorno financeiro para os produtores é muito bom.
Por: Clara Peron.
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