O mercado está para “peixe”, melhor, para cordeiro de corte. Quem percebeu a tendência e investiu, hoje está lucrando. No entanto, a expansão desse segmento ainda é intensa e abre oportunidades de ganhos significativos no mercado interno.
Pecuaristas baianos estão visualizando o bom empreendimento, uma vez que a arroba do boi é cotada, atualmente, a R$ 100, e a do cordeiro é negociada por R$ 150. O consumo interno também se expandiu. O uso da carne de cordeiro está inserida na alta gastronomia brasileira e é absorvido também pelos mercados anglo e europeu. No último ano, a carne de cordeiro subiu 42%, passando a custar R$ 10 o quilo.
A Bahia, apesar de disputar a liderança em rebanho com o estado do Rio Grande do Sul, tem a aplicação de técnicas adequadas de manejo ainda muito pequena. O “gigante adormecido” possui apenas 20% do que necessita para atender ao mercado.
Segundo o professor Luis Fonseca Matos, doutor em produção animal, no curso Inseminação Artificial em Ovinos, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, “para a produção de carne, a quantidade de crias produzidas pelo rebanho, anualmente, constitui um dos aspectos fundamentais para a viabilidade econômica da atividade, assim como a qualidade das carcaças produzidas. A inseminação artificial, nesse contexto, como técnica cada dia mais desenvolvida, ganha importância na ovinocultura de corte brasileira”.
Para Hélcio Souza, representante da Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia, o sucesso nesse exigente mercado é o investimento em genética. “A oportunidade está aí, mas precisamos adquirir o conhecimento e aprofundar a pesquisa”. O melhoramento genético, diz ele, é de fundamental importância para a produção de animais cujas carcaças ganhem peso em menos tempo e possuam carne com bom teor de gordura.
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