Nas cidades de grande porte, as áreas verdes estão cada vez mais escassas, os solos são impermeabilizados por asfalto e a paisagem é cinza como o concreto das grandes construções. Nesse cenário, qualquer atitude que reverta a situação é bem-vinda.
Entre essas iniciativas temos as calçadas verdes. Muito comuns nos Estados Unidos, elas são compostas por áreas gramadas que recebem plantas, como árvores e forrações, e outra área acimentada, possibilitando a passagem dos pedestres.
Além de embelezar ainda mais as cidades, criando um padrão paisagístico, elas aumentam a permeabilidade do solo, o que reduz o risco de enchente, bem como acabam com a existência de degraus em ruas íngremes.
Na hora de implantar esse tipo de calçada, é preciso estar atento à especie plantada. O professor Dr. Wantuelfer Gonçalves, no curso Arborização Urbana, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, alerta que “um aspecto importante a ser observado na escolha de espécies para arborização urbana é em relação ao porte de árvores quando adultas. Em canteiros centrais de avenidas e em calçadas largas, pode-se optar pelo uso de árvores de porte grande ou médio. No entanto, em calçadas estreitas, deve-se optar por espécies de pequeno porte”.
É interessante mobilizar a vizinhança, para que a implantação ocorra em um trecho longo da rua, um quarteirão, por exemplo. Deve-se estar atento à legislação sobre calçadas, que varia de cidade para cidade. O valor pode ser dividido entre os moradores ou custeado por um patrocinador.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.