
Com esse aumento, o brasileiro se aproxima do consumidor alemão, que possui o índice de 5,86 kg por habitante/ano.
O consumo per capita de café torrado no Brasil atingiu marca histórica e quebrou o grande recorde registrado há 45 anos. Em 2010, o IBC – Instituto Brasileiro do Café - registrou o volume de 4,81 kg por habitante.
Com esse aumento, o brasileiro se aproxima do consumidor alemão, que possui o índice de 5,86 kg por habitante/ano. A Alemanha já superou os valores da Itália e França, que são grandes consumidores de café. Os campeões, entretanto, ainda são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca – com um volume próximo dos 13 kg por pessoa/ano.
O mercado interno da produção de sacas também se ampliou. No período de novembro de 2009 a outubro de 2010, foram industrializadas 19,13 milhões de sacas de 60 kg, o que representa um crescimento de 4,03% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esta taxa é mais do que o dobro do aumento médio do consumo mundial de café.
O sucesso do produtor moderno na cafeicultura ocorre em função de vários fatores: redução nos custos de produção, aumento na produtividade e, principalmente, a busca constante por melhor qualidade, que é a garantia da conquista de novos mercados consumidores. Além disso, a qualidade é o fator determinante no preço de venda do produto.
As portas do mercado para cafés de baixa qualidade estão se fechando. Por isso, o produtor brasileiro que pretende ter na cafeicultura o seu principal objetivo deverá se especializar e adotar tecnologia moderna para a produção de cafés de qualidade superior.
Para 2011, a ABIC projeta um crescimento de 5,0% em volume, o que elevaria o consumo para 20,27 milhões de sacas. As vendas do setor em 2010 atingiram R$ 7,0 bilhões e a entidade estima que cheguem a R$ 7,5 bilhões em 2011.
“Com a economia brasileira sendo impulsionada em 2011 e as boas previsões que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previsão de que as classes A e B poderão crescer 50% até 2015, é natural que o consumo do café siga crescendo”, avalia Natal Martins, diretor de pesquisas da ABIC.
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