As brincadeiras, jogos e brinquedos não servem apenas para divertir e distrair a criança e as pessoas que brincam com ela. São uma das principais maneiras que os pequenos têm para descobrirem a si mesmos, os outros e o mundo em que vivem.
Um brinquedo pode ser visto de maneiras diferentes na infância, seja como recolhimento e consolação; estímulo à autonomia ou associação do coletivo; meio para realização, cooperação e progresso; seja como novidade, distração e informativo. A relação entre o brincar e o desenvolvimento do conhecimento e da personalidade é grande. Crianças que brincam mais, possivelmente, serão adultos mais preparados para a vida. É brincando que se descobre como enfrentar situações de medo, dor, angústia, alegria ou ansiedade.
A atividade exploratória no ato de brincar é, portanto, fonte de reconhecimento do meio externo, e influencia diretamente o desenvolvimento neuro-motor. “Brincar educa, ajudando a criança a adquirir o conhecimento técnico, o papel e os valores que serão necessários na idade adulta. Como fonte de desenvolvimento, contribui para a criatividade, o crescimento intelectual, social e emocional”, afirma a professora Luciana Fiel, no curso Confecção de Brinquedos Pedagógicos com Sucata e Dobradura, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas.
Quando observamos o modo como as diferentes crianças brincam, é possível perceber que os usos que fazem dos brinquedos e a forma de organizá-los estão relacionados com seus contextos de vida e expressam visões de mundo particulares. Quanto mais veem, ouvem, ou experimentam; quanto mais aprendem e assimilam; quanto mais elementos reais dispõem em suas experiências, mais considerável e produtiva será a atividade de sua imaginação.
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