
Os procedimentos que mais utilizam os troncos são a castração, inseminação artificial, marcação e vacinações.
Com a vasta utilização dos troncos de contenção, também conhecidos com bretes, a área apresenta novidades. Uma delas é a fabricação de balanças embutidas no equipamento. Houve também a automatização dos troncos, a inserção de modernos sistemas de comandos hidráulicos, pneumáticos ou mecânicos, e os novos dispositivos para castração.
As mudanças vieram para acompanhar os avanços genéticos e as diferenciações de carcaças. As inovações trazem muitos benefícios para o pecuarista, uma vez que utilizar equipamentos adequados promove eficiência no manejo e segurança no trabalho.
Uma grande vantagem é a perfeita imobilização do animal, que proporciona economia de tempo no manejo, aplicações perfeitas de medicamentos, marcações sem borrões e a facilidade no cuidado sanitário.
De acordo com o professor Alexandre Bizinoto, no curso Instalações e Equipamentos para Pecuária de Corte, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o tronco de contenção garante segurança tanto para o tratador quanto para o animal e, além disso, é um sistema altamente eficiente quando o assunto é vacinação.
“A vacinação nos bretes coletivos está sendo deixada de lado, uma vez que, a segurança dos funcionários e o manejo racional são vistos como alternativas mais econômicas e prudentes. Ao contrário do que parece, ao se vacinar no tronco de contenção, abordando um animal de cada vez, se gasta praticamente o mesmo tempo. O manejo em bretes coletivos leva dez segundos, enquanto no tronco de contenção, 9,3 segundos por cabeça”, explica Bizinoto.
O produtor que deseja investir em novas tecnologias, nessa área, não precisa gastar muito. A estimativa de custo representa um boi gordo por ano. Pesquisas indicam que o proprietário que investe em cursos, treina sua mão-de-obra, controla dados e informações, e trabalha com ferramentas modernas, tem a garantia de obter melhores resultados.
Entre os procedimentos que mais utilizam os troncos estão a castração, inseminação artificial, marcação, transferência de embriões, palpação, casqueamento, colocação de brincos de identificação, medida de perímetro escrotal, vacinações e coleta de sangue.
Por: Ariádine Morgan
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