
O Brasil deve aumentar a produção de energia eólica e se tornar um dos maiores produtores mundiais. Foto: DeviantART.
Já em 2013 o Brasil pode se tornar o 10º maior produtor de energia eólica do mundo. A estimativa foi apresentada pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, em uma conferência sobre o tema, realizada em São Paulo na última semana. Atualmente o país é o 20º maior produtor, mas possui um grande potencial de crescimento.
Esta previsão se baseia na elevação da capacidade instalada ocorrida no mundo inteiro, mas principalmente pela entrada dos parques eólicos já contratados a partir de leilões realizados pelo estado. Em 2012, começam a funcionar as usinas contratadas no leilão realizado em 2009. Em relação ao crescimento da capacidade instalada, o Brasil deve se tornar o 4º ou o 5º no ano que vem, ocupando hoje a 11ª posição.
Tolmasquim afirmou que sete gigawatts já foram contratados e devem ser instalados até 2016, número que deve subir devido aos novos leilões que ainda serão realizados. Atualmente, a capacidade instalada no Brasil é de 1.561 megawatts, sendo que outros 1.200MW estão sendo construídos e outros 6.000 foram contratados.
O presidente da EPE ainda destacou a importância desse crescimento, pois ele tem gerado novos investimentos no país. Segundo ele, várias empresas demonstraram interesse em produzir energia eólica e usá-la para a produção industrial e provavelmente devem produzir mais energia do que demandam, restando um montante para a exportação.
Sem dúvida, a maior vantagem da energia eólica é ser totalmente limpa e renovável. No entanto, os custos de produção ainda são um pouco altos, o que apenas será superado com o desenvolvimento e a implantação de tecnologia. Por enquanto, essa alternativa energética é viável para a produção em pequena escala, mas o governo federal afirmou que pretende aumentar a oferta desse tipo de energia no país nos próximos anos.
Por: Maria Clara Corsino.
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