Já passou da teoria para a prática o desenvolvimento genético por meio da transferência de embriões (TE). Unidades de pesquisa como a Embrapa Cerrado e a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), apostam na crescente demanda das biotecnologias que promovem um aumento considerável no número de animais geneticamente superiores em menor tempo.
Segundo José Olavo Júnior, pesquisador da FAZU/ABCZ afirma no curso Transferência de Embriões e Fertilização In Vitro do CPT – Centro de Produções Técnicas, o destaque da TE é a obtenção de animais de alto valor, gerando, assim, aumento da renda nas propriedades às quais se aplica a técnica. Ele ainda afirma que a fecundação in vitro (FIV) tem essas mesmas características, mas com a vantagem de um poder de multiplicação ainda maior.
O Brasil é, hoje, referência na produção de genética em laboratório. Desde os anos 70, quando a técnica começou a ser empregada, o país vem atingindo grandes avanços. Neste momento, corresponde ao maior produtor de embriões bovinos, respondendo por cerca de um terço do total mundial. O conhecimento e domínio das técnicas foi fator fundamental para angariar esta posição brasileira na pecuária de corte.
Por: Ariádine Morgan
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