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Brasil desponta como grande fornecedor mundial de cafés especiais

Variedades especiais agregam valor pela qualidade e pela adoção de práticas sustentáveis

 

 Os cafés especiais possuem padrões de qualidade reconhecidos mundialmente. Foto: reprodução.

Por meio de muitas pesquisas, o Brasil conseguiu alcançar padrões diferenciados de qualidade na produção de café. Se o país já se destaca como o maior produtor e exportador mundial, além de segundo maior mercado consumidor, nos últimos anos também tem despontado como grande fornecedor de cultivares diferenciadas.

Os cafés especiais são chamados assim por atenderem a padrões diferenciados de qualidade e valores socioambientais, além de possuírem características próprias que os diferenciam dos demais. Na produção, são usados apenas grãos selecionados, com a adoção de práticas sustentáveis de manejo, colheita e processamento. São empregadas as melhores tecnologias, garantindo produtividade e lucro aos produtores.

A produção de cafés especiais não é nenhuma novidade no Brasil. Há muitos anos, os pesquisadores e os próprios produtores estão empenhados em encontrar a excelência no produto. No entanto, o professor Flávio Borém, da Universidade Federal de Lavras (UFLA), destaca que tem acontecido uma mudança nos padrões de consumo. O mercado está cada vez mais exigente, incentivando o produtor a alcançar sempre melhores resultados.

De acordo com o professor, por muito tempo, o Brasil foi conhecido como fornecedor de café de baixa qualidade em comparação a outros países produtores. Os cafés especiais, também chamados de cafés finos, eram produzidos em pequena escala, por poucos agricultores e acabavam tendo um preço bastante elevado. No entanto, o avanço nas pesquisas e a mudança nos valores de consumo têm alterado bastante essa situação.

Tanto os brasileiros quanto os estrangeiros estão buscando um café de melhor qualidade, em decorrência das mudanças nos padrões de consumo e na própria cultura de um modo geral. O pesquisador Sérgio Pereira, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), lembra que o aumento da demanda tem estimulado investimentos no setor cafeeiro. Entretanto, ele destaca também que, mesmo com a crescimento do consumo interno, a maior parte dos cafés especiais produzidos no país é exportada.

Para ser classificado como especial, um café precisa possuir aspectos sensoriais específicos e também atender a exigências de sustentabilidade. O produtor deve entrar com um pedido de certificação em algum órgão especializado, como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial  (INPI). Quase todas as regiões brasileiras produzem variedades especiais, com destaque para o Sul e a Zona da Mata de Minas Gerais, São Paulo, Bahia e a Região Serrana do Espírito Santo.

Diversas pesquisas desenvolvem tecnologias voltadas para o café no Brasil. Entre elas se destaca o Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Café), que reúne muitas instituições de pesquisa, como o IAC, a UFLA, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), entre outras. Ao todo são 700 pesquisadores, procurando soluções para o aprimoramento da cultura cafeeira, principalmente, para aumentar a qualidade do produto.

Por: Maria Clara Corsino.

Fonte: Embrapa Café.

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