
Mais de mil bois confinados, na idade entre dois e três anos, da fazenda Mônica Cristina, no Mato Grosso do Sul, morrem de botulismo após ingerirem ração intoxicada, confirma o laboratório Lagro, responsável pela análise dos componentes dados aos animais.
Segundo Moacir Muller, médico veterinário responsável pela alimentação do plantel, “a fazenda fabrica sua própria ração, uma mistura de silagem de capim, farelo de casca de soja, caroço de algodão, ureia, minerais e silagem de milho reidratada”. Pelo que tudo indica, segundo suas próprias suspeitas, o problema está no milho, já que quando armazenado úmido em ambientes fechados pode se tornar uma armadilha para o criador.
Apesar de o botulismo ser uma doença rara, é letal quando aparece em grande concentração, podendo matar um rebanho inteiro. Os sintomas apresentados pelos animais afetados são a falta de coordenação motora, ocasionando o deitamento dos bois; dificuldades na respiração; e, por conseguinte, a morte. Apesar de terem sido vacinados contra Botulismo em Junho deste ano, outros exames devem apontar o motivo pelo qual a vacina não surtiu efeito nos animais da fazenda Mônica Cristina, já em fase de terminação.
Por Silvana Teixeira.
Fonte: Globo Rural.

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