Cientistas da universidade Edinburgh Napier, na Escócia, desenvolveram mais uma alternativa de biocombustível. Agora, a partir do resíduo de uísque, bebida que alavanca a economia do país.
O biobutanol, como é chamado, é derivado de dois subprodutos principais da destilação da bebida: a borra que sobra dos grãos fermentados e o líquido obtido da destilação do mosto. Grande quantidade desses resíduos é gerada pelas indústrias existentes no país, o que disponibiliza mais matéria-prima.
Os pesquisadores garantem que o biobutanol apresenta 30% mais potência que o etanol e pode ser usado em quaisquer carros, sem alteração do motor, bem como em aviões. Além disso, serve como base para produtos bioquímicos, como a acetona.
As inúmeras vantagens ambientais, sociais e econômicas da produção de biodiesel são enfatizadas no curso Produção de Biodiesel na Fazenda, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. O professor Paulo Anselmo Ziani Suarez, coordenador técnico do curso, destaca que “o biodiesel apresenta, também, uma série de vantagens de ordem técnica, como, por exemplo, o baixo risco de explosão, que lhe confere grande facilidade de transporte e armazenagem, pois necessita de uma fonte de calor superior a 1.500°C”.
O coordenador da pesquisa escocesa, Martin Tangney, ressalta que usar os resíduos industriais é mais ambientalmente sustentável, e espera que o produto esteja disponível ao consumidor em breve.
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