A utilização de biocombustíveis na matriz energética dos transportes pode chegar a 27% até o ano de 2050. Essa é a estimativa da Agência Internacional de Energia - AIE, que afirma que, para isso, é preciso que seja otimizado o processo de produção e ampliada a plantação de matérias-primas.
Biocombustíveis provenientes de amido, açúcar e oleaginosas têm capacidade para substituir grandes volumes de querosene, diesel e querosene de aviação, que são produzidos a partir de combustíveis fósseis. Isso diminuiria consideravelmente a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Atingir essa meta exige 100 milhões de hectares de plantações para esse fim. Uma das opções de matéria-prima é o coco macaúba. Esse fruto é capaz de produzir óleo e outros subprodutos, o que tem levado cada vez mais estudiosos e especialistas a indicarem a planta como uma cultura viavel em termos econômicos.
No curso Cultivo e Processamento de Coco Macaúba para Produção de Biodiesel, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Dr. Luiz Angelo Mirisola Filho ressalta que seu cultivo, no Brasil, é promissor. “Essa é uma palmeira que ocorre em quase todo o país, principalmente nas regiões Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste e Norte”, comenta o professor.
Segundo a AIE, os preços dos biocombustíveis poderão se tornar competitivos até o ano de 2030. Para cumprir o prognóstico, é preciso investir em tecnologias de produção mais sustentáveis e com menor custo.
Por: Clara Peron.
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