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Aviação civil testa biocombustível

A aeronovane operou com bioquerosene produzido a partir do óleo de pinhão-manso

O Airbus A320 saiu do aeroporto com 50% do biocombustível  misturado ao querosene de aviação de uma das suas turbinas.

O Airbus A320 saiu do aeroporto com 50% do biocombustível  misturado ao querosene de aviação de uma das suas turbinas.

Uma aeronave comercial em operação no Brasil e na América Latina decolou usando bioquerosene. O Airbus A320 saiu do aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira, 22, com 50% do biocombustível misturado ao querosene de aviação de uma das suas turbinas. Essa foi a primeira experiência da América Latina com o “combustível verde” sendo utilizado no ar.

O transporte aéreo mundial é responsável por cerca de 2% dos gases de efeito estufa liberados na atmosfera. O uso de combustível renovável é uma opção para reduzir essas emissões. O bioquerosene desse voo foi produzido a partir do óleo de pinhão-manso.

Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo - Iata, o pinhão manso é uma das três matérias-primas mais promissoras do mundo para a aviação. A previsão é de que esse biocombustível seja incorporado ao cotidiano aeronáutico dentro de cinco anos.

Para o professor Nagashi Tominaga, especialista no cultivo de pinhão-manso, o alto teor de óleo, cerca de 33% na extração mecânica e 38% na química, e suas características físico-químicas apontam o pinhão-manso como uma das excelentes matérias-primas para a produção de biodiesel. No curso Cultivo de Pinhão-Manso para a Produção de Biodiesel, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor menciona que, “o pinhão-manso é uma planta rústica, que se adapta a várias condições de clima e solo, é resistente à seca e pouco atacada por pragas e doenças”.

De acordo com o coordenador-geral de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Denilson Ferreira, a oleaginosa é prioridade entre as espécies com potencial para a agroenergia, e o governo federal vem buscando obter o domínio tecnológico necessário. “Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento do pinhão manso se justificam pelo fato de se tratar de uma espécie perene, que possibilitará obter mais energia da planta, em razão do elevado teor de óleo e potencial produtivo”, destaca o coordenador de Agroenergia.

Ferreira destaca que o governo investiu  R$ 6,8 milhões em projetos de formação do Banco Ativo de Germoplasma, coordenado pela Embrapa Agroenergia, o que garantirá maior número de variedades da espécie disponíveis no mercado.

Por: Ariádine Morgan

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