
Nos momentos de crise econômica, a probabilidade de desemprego entre pessoas com baixo grau de escolaridade é bem maior. De janeiro a abril, o país perdeu mais de 130 mil postos de trabalho com carteira assinada, e os setores mais prejudicados foram a construção civil, a indústria e o comércio. Esse quadro atual vem da recessão, que faz com que quanto menor o grau de escolaridade do indivíduo, maior a rotatividade no trabalho.
Isso ocorre porque os custos trabalhistas da empresa são menores quando o funcionário passou pouco tempo na escola. E se a empresa precisa fazer cortes em seu quadro de funcionários, os primeiros a serem demitidos são os que não possuem nível de formação completo, pois têm menos tempo na empresa.
Segundo dados do Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o maior número de desemprego foi entre as pessoas com ensino médio completo (mais de 26 mil empregos perdidos). Por outro lado, para quem tem ensino superior completo foram abertas mais de 500 vagas.
Felizmente, muitos estão se dando conta da importância dos estudos e estão procurando os cursinhos preparatórios para o vestibular. De cada dez alunos, nove estudaram em escola pública e pretendem obter êxito nos exames.
Portanto, para enfrentar os momentos de crise, o melhor a fazer é se capacitar. Dessa forma, as chances de ingressar no mercado de trabalho serão bem maiores. Esse é o caminho certo, não somente em época de recessão, mas também ao longo dos anos.
Por Andréa Oliveira.
Fonte: Jornal Nacional.
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