Os benefícios de se praticar alguma atividade física já são relatados há muito tempo por pesquisas e por quem pratica. Recentemente, um estudo do Centro Médico UT Southwestern, dos Estados Unidos, concluiu que além de ajudar no controle da depressão, se exercitar faz bem à pacientes que não respondem de maneira satisfatória à medicação aplicada no início do tratamento.
Praticar exercícios pode funcionar como um auxílio no tratamento da depressão. Segundo os médicos que participaram da pesquisa, a atividade física pode ser usada no lugar de um novo medicamento. Isto se aplica tanto para exercícios leves quanto para mais pesados, o que depende das condições de cada paciente, inclusive o sexo.
O médico psiquiatra Madhrukar Trivedi, coordenador da pesquisa, afirma que muitos pacientes preferem fazer exercícios físicos à acrescentar outro medicamento, pois assim pode usufruir de todos os benefícios da atividade. Para ele, muitos doentes depressivos se sentem melhor após tomar remédios, mas não voltam a ser como eram antes da depressão, o que não acontece com a atividade física.
O estudo foi feito com voluntários diagnosticados com depressão entre 18 e 70 anos e que não haviam respondido bem à medicação. Eles foram divididos em dois grupos e foram submetidos a diferentes níveis de atividade por 12 semanas. As sessões foram supervisionadas por profissionais. Os exercícios foram diversificados e os pacientes foram monitorados pelos pesquisadores. Ao final, 30% estavam totalmente curados e 20% obtiveram melhora significativa. Os médicos disseram que a intensidade e a quantidade de exercícios foi importante e variaram conforme cada um.
“A prática de exercícios físicos independe do sexo e da idade, mas deve-se considerar a saúde física e mental de cada um”, é o que afirma o professor de educação física Kenji Takahashi, coordenador do curso Ginástica Localizada, Sistema ABCD, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. Ele defende que se exercitar melhora o estado emocional e mental mesmo de quem não apresenta um quadro de depressão.
Por Maria Clara Corsino.
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