Vários países têm demonstrado interesse em produzir ou consumir biocombustíveis. O Brasil é um dos pioneiros nessa tecnologia e por isso ganha destaque. A previsão é de que, até o ano que vem, ele ultrapasse a Alemanha e se torne o principal produtor mundial de biodiesel.
Essa previsão é do presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto. Segundo ele, mesmo sendo tido como um sucesso, o programa do biodiesel brasileiro ainda precisa superar alguns problemas, como a descentralização da produção e o aumento da participação da agricultura familiar no fornecimento de matéria-prima, principalmente nas regiões mais pobres.
A participação da agricultura familiar tem aumentado, mas de acordo com Rossetto, ainda não é suficiente. Em 2010 aproximadamente 100 mil famílias ingressaram no programa. Desde 2008, a comercialização do biodiesel subiu de 1,1 milhão de metros cúbicos para 2,6 milhões. A maior parte dessa produção é concentrada nas regiões Centro-Oeste e Sul.
Rossetto defendeu a ampliação do programa, que depende agora do aumento da quantidade de biodiesel misturada ao óleo diesel do petróleo. A proporção atual é de 5%. outra medida é aumentar a exportação. Sobre o etanol, que mantém produção e consumo em baixa, ele afirmou que o governo deve criar medidas para estimular o setor.
O professor do curso Produção de Biodiesel, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, Paulo Anselmo Ziani Suarez, acredita que a ampliação da produção de biocombustíveis no Brasil é benéfico do ponto de vista econômico e também do ecológico.
Por: Maria Clara Corsino.
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