
O Ministério da Pesca e Aquicultura estima que, em 2015, o consumo anual será superior a 12 quilos por habitante.
Os planos para a aquicultura brasileira são promissores. O país quer estar entre os cinco maiores produtores de pescado em cativeiro nos próximos dez anos. Em 2011, a produção deve fechar em 570 mil toneladas de peixes, e o Ministério da Pesca e Aquicultura estima que, em 2015, o consumo anual será superior a 12 quilos por habitante.
O Brasil ocupa, atualmente, a 18a posição entre os produtores aquícolas no mundo. Esse sistema é responsável por 33% do total de pescado produzido no país. De acordo com o secretário nacional de aquicultura, Felipe Matias, este ano, a produção em cativeiro será maior que a produção de captura.
O professor José Eduardo Rasguido, no curso Criação de Peixes, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, comenta que “a solução para atender a demanda de peixes, atual e futura, é o cultivo em pisciculturas, em águas continentais, onde se pode produzir sem agredir o meio ambiente”.
A pesca em cativeiro é dividida em aquicultura continental e marinha. A primeira é relativa aos pescados de água doce, como a tilápia. Já a segunda, é estabelecida em águas salgadas, com produção de ostras, mexilhões e camarões.
Mais de 80% do território brasileiro está localizado na região tropical, drenado por duas grandes bacias hidrográficas, como a Amazônica e a do Paraná. Assim, o potencial de exploração do sistema de aquicultura, principalmente, a piscicultura semi-intensiva ou intensiva é muito grande.
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