Várias pesquisas têm procurado alternativas para a produção de biodiesel. Atualmente, o pinhão-manso e a semente de girassol são os principais produtos usados para a fabricação de combustível renovável. Mas, a Embrapa Algodão conseguiu desenvolver uma nova cultivar de amendoim adequado à produção de biodiesel.
A variedade BRS Pérola Branca tem a película esbranquiçada, ao contrário das oferecidas no mercado, que são avermelhadas. A semente tem entre 50% a 52% de óleo bruto e é bem precoce, com ciclo variando de 130 a 140 dias. A pesquisadora Roseane Cavalcanti, responsável pelo desenvolvimento da cultivar, afirmou que ela produz de três a quatro sementes por vagem, sendo bem mais produtiva do que as comuns. A produtividade média é de três toneladas por hectare.
Outra vantagem da variedade de amendoim é que ela tem a haste maior, facilitando a colheita manual e o plantio, mesmo pelos produtores que não possuem máquinas específicas. Também é muito resistente às doenças das folhas, ao clima mais seco e pode ser plantada em consórcio com outras espécies, como mamona, feijão, milho, gergelim, algodão e árvores frutíferas.
A BRS Pérola Branca, além de ser usada para a produção de biocombustíveis, pode ser empregada na fabricação de óleos comestíveis. Segundo Roseane, a cultivar tem menor taxa oxidativa, ou seja, possui uma durabilidade muito maior e por isso também é vantajosa para a indústria alimentícia.
Por: Maria Clara Corsino.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Cursos Relacionados
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.
Comentários

nilce flesch freese
28 de ago. de 2014Gostaria de receber amostra grátis das três novas variedades de amendoim isso se possível

Resposta do Portal Cursos CPT
28 de ago. de 2014Olá, Nilce!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Para mais informações recomendamos que entre em contato com a Embrapa.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos