A expectativa é de mais um verão bem quente. Tal possibilidade animou os produtores mineiros de coco-da-baía. Espera-se repetir os resultados positivos do ano passado, quando as vendas cresceram 106%. Só no CeasaMinas, em Belo Horizonte, foram vendidas 1,8 milhão de unidades.
De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), João Ricardo Albanez, a época também é boa para as empresas que armazenaram a água-de-coco produzida nos meses anteriores. Agora elas podem vendê-la nos meses mais quentes, quando a demanda aumenta.
O superintendente acrescentou que os produtores poderão vender para empresas que comercializam a água. Segundo ele, essa é uma forma dos produtores aumentarem suas rendas, pois o coco é oferecido com um valor maior.
A produção mineira de coco-da-baía em 2011, conforme informações do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve chegar a 45,6 milhões de frutos, um crescimento de 16,1% em comparação com a última safra. O biólogo Raimundo Camelo Mororó, professor do curso Industrialização do Coco, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, explica que este aumento na produção ocorreu pela aplicação de novas tecnologias ligadas à irrigação e à adubação das lavouras de coqueiros.
A região do estado que mais se destacou na produção do coco-da-baía foi o Norte de Minas, que responde por 42% da safra estadual (27,8 milhões de frutos). Em seguida, vêm as regiões do Rio Doce (11,6 milhões), da Zona da Mata (5,7 milhões) e o Triângulo (2,3 milhões).
Por: Maria Clara Corsino.
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