A alimentação deve ser manual até que o criador vá adquirindo prática.
O manejo alimentar dos peixes depende, principalmente, do tamanho dos animais, da dimensão dos tanques ou viveiros, do sistema de manejo da criação (se intensiva, ou semi-intensiva), e da espécie utilizada. Influenciam, ainda, o comportamento alimentar da espécie cultivada e também a temperatura e a qualidade da água.
Em sistemas semi-intensivos e intensivos, o fornecimento de alimentação suplementar é de fundamental importância para a engorda dos animais. Essa pode ser fornecida por meio de ração balanceada ou uso de subprodutos agrícolas. Para estes últimos, pode-se utilizar restos de alimentos, como frutas e verduras, desde que não estejam em estado de fermentação.
À medida que os peixes crescem, as rações devem ter reduzidos os seus teores de proteína e quantidade fornecida, em função do peso vivo dos peixes e também da temperatura da água do viveiro. Isso porque, com a queda da temperatura ambiente, reduz-se o metabolismo dos animais e, consequentemente, o seu apetite.
A alimentação deve ser manual até que o criador vá adquirindo prática. No curso Nutrição e Alimentação de Peixes, elaborado pelo CPT - Centro de Produções Técnias, o professor Dr. Newton Castagnolli afirma que "as rações extrusadas, além de propiciarem melhor qualidade da água, possibilitam ao tratador observar o comportamento dos peixes quando estão sendo alimentados".
Na piscicultura intensiva, os gastos com a alimentação correspondem de 50 a 70% do custo de produção. Esse valor depende do sistema de cultivo empregado, da escala de produção, da produtividade alcançada, dos preços dos outros insumos, dentre outros fatores. Esse custo pode ser minimizado com a adoção de um manejo alimentar adequado e uso de rações com qualidade compatível com as diferentes fases de desenvolvimento e hábito alimentar do peixe, bem como o sistema de cultivo utilizado.
Por: Clara Peron.
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