A criação de galinha caipira pode ser simples porque aproveita materiais do cotidiano do produtor.
Se o pequeno produtor rural já está acostumado a criar galinha para subsistência, agora ele está sendo incentivado a produzi-las para a comercialização. Um projeto da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), ligada à Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), tem promovido a criação de galinha caipira por agricultores familiares baianos.
No projeto, eles recebem instruções para a instalação do aviário, os cuidados com os pintos, vacinação e alimentação, higiene e outras técnicas de manejo. Tudo visto na prática. Com essa iniciativa, a EBDA pretende ampliar a fertilização e a produtividade das aves, gerando maior lucro para as famílias.
No início deste ano, os agricultores participaram de mini-cursos e palestras para orientá-los sobre a administração e o planejamento da criação de galinhas caipiras. Desse modo, eles foram orientados sobre como escolher e desenvolver um sistema de criação, o manejo com as poedeiras, como selecionar as matrizes e receberam conhecimentos sobre o mercado e a lucratividade.
Os cursos foram ministrados pela veterinária Maiana Machado. Segundo ela, os consumidores têm procurado por alimentos mais saudáveis, livres de hormônios e agrotóxicos, e o produtor que se arriscar na criação de galinhas caipiras só tem a lucrar.
O zootecnista, Luiz Fernando Teixeira Albino, professor do curso Criação de Frango e Galinha Caipira, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, explica que os custos da produção são baixos e o manejo é bem simples. Pode-se, inclusive, aproveitar recursos já disponíveis na propriedade, como madeira, palha e bambus. Além disso, a ração é fácil de ser preparada, pois pode ser feita com restos de frutas, verduras, folhas e raízes. A comercialização é fácil, oferecendo ótimos resultados.
Por: Maria Clara Corsino.
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