
Foram distribuídas sementes de crotalária juncea, feijão guandu e mucuna preta, leguminosas com grande capacidade de adaptação.
Agricultores que utilizam o adubo verde em suas plantações orgânicas têm terra fértil e pronta para a produção de alimentos sustentáveis, de forma a não prejudicar o solo. O uso desse tipo de fertilizante é uma prática antiga, conhecida por chineses, gregos e romanos há milênios.
A técnica é baseada no plantio de espécies que fixam o nitrogênio, preparando o terreno com nutrientes para outros cultivos, ao contrário do adubo químico, que visa apenas o aumento da produção. O professor Shiro Miyasaka, no curso Agricultura Natural, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que “a adubação verde está associada a quatro pontos básicos nos diferentes sistemas agrícolas. A cobertura e proteção do solo; manutenção e/ou melhoria das suas condições físicas, químicas e biológicas; aração biológica e introdução de micro vida em profundidade; bem como o uso eventual da fitomassa produzida na alimentação animal ou em outras finalidades”.
O Mapa – Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, em conjunto com a Embrapa e o MCT – Ministério da Ciência e Tecnologia fomentam, desde 2007, um projeto para disseminar o uso dessa forma de adubação. O Programa Bancos Comunitários de Sementes de Adubos Verdes já está presente em 16 estados e no Distrito Federal.
Os agricultores ou entidades participantes assinam um termo de compromisso no qual afirmam produzir, pelo menos, a mesma quantidade que receberam, para que seja formado o banco familiar ou comunitário.
Na primeira fase do programa, foram distribuídas sementes de crotalária juncea, feijão guandu e mucuna preta, tipos de leguminosas mais populares, com maior capacidade de adaptação a diferentes condições de solo e clima. Essas variedades serão ampliadas no próximo ano.
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