A adubação orgânica é feita com o uso de vários tipos de resíduos, dentre eles, os de origem animal, vegetal e agroindustrial. É importante estar atento para a procedência dos mesmos. Uma forma de certificar-se de que não estão contaminados, é empregando sistemas de compostagem no processo produtivo.
No curso Cultivo Orgânico de Hortaliças, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, o professor Jacimar Luiz de Souza explica que “a compostagem, além de promover a higienização da matéria orgânica, permite obter um produto parcialmente mineralizado, de maior eficácia na nutrição das plantas em sistemas orgânicos”.
O adubo é resultado da compostagem de resíduos vegetais e animais, por meio do processo de decomposição aeróbica, que promove a degradação desses em húmus. É obtido com o tratamento de palhas, estercos e outros resíduos orgânicos, que permitem decompor mais rapidamente os materiais.
Podem também ser utilizados fertilizantes orgânicos líquidos, aplicados via solo, irrigação ou em pulverização. “Nesse caso, destaca-se o chorume, preparado com uma parte de composto curtido para duas partes de água”, completa o professor, pesquisador da Incaper - Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural.
Estercos gerados na propriedade ou originados de fontes conhecidas podem ser utilizados diretamente como adubo orgânico, sem sofrer o processo de compostagem. Outra forma de adubação é o uso do biofertilizante líquido, preparado à base de esterco fresco e água, na proporção de um para um, fermentado de maneira aeróbica em bombonas plásticas.
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.