Recentemente, uma notícia pegou a todos de surpresa, o Papa Bento XVI renunciou a seu cargo. Um ocorrido dessa natureza não acontecia desde 1415, quando o Papa Gregório XII também abdicou do posto de maior representante da religião católica.
O Papa afirmou que se encontrava em um estado frágil, devido à sua idade avançada (85 anos), e não se sentia forte o suficiente para lidar com as exigências físicas e mentais de que o papado necessitava.
Alguns rumores afirmam que o real motivo da saída do Papa é que ele não concordava com alguns fatos que ocorriam no papado. Atos que subvertem os princípios cultuados pela Igreja Católica poderiam estar acontecendo de maneira desenfreada, e os agentes seriam os próprios membros da igreja. Até mesmo casos de pedofilia foram citados como possível ocorrência na igreja católica.
Desconfianças à parte, o fato é que o Papa alemão Bento XVI sucumbiu ao posto e, com isso, criou-se a necessidade da escolha de um novo Papa. Após um breve período de expectativas, os membros do conclave chegaram a uma decisão e nomearam o argentino Jorge Mario Bergoglio como o novo Papa, Francisco.
O fato logo causou diferentes impressões na sociedade. Uma parcela dos brasileiros ficou um pouco frustrada, primeiro porque esperavam que um papa brasileiro pudesse vir a ser nomeado. Segundo, porque a nacionalidade do novo papa foi mais um combustível para a competição excessiva com nossos “hermanos”, oriunda do futebol e que, em certos momentos, desnecessariamente, alastra-se para “outros campos”.
Os europeus certamente ficaram estarrecidos com a escolha de um pontífice do continente americano, mais precisamente de um país que não pertencia ao primeiro mundo.
Surgiram também rumores que o novo Papa escolhido tivera, no passado, relações com guerrilheiros de governos totalitários. Inúmeras correntes de pensamento vieram à tona. Verdade é que o Papa tem se mostrado espirituoso, carismático e carrega com si conceitos interessantes sobre vários temas.
Mas o ponto onde quero chegar não está na profundidade das questões do papado, mas sim na ideia de líder. A escolha do Papa tratou-se da escolha de um novo líder. Liderança esta de grandeza mundial. O posto de Papa é um cargo de dimensão global e é algo que deveria ser escolhido de forma criteriosa. Muita responsabilidade estava agregada a essa escolha. Mas teve de ser feita.
Chegamos então às seguintes questões: Como escolher o líder adequado em meio a tantas opções, tendo ainda de lidar com um ambiente conflituoso? Quais os critérios que devem ser mais considerados para essa escolha? Você, nesse exato momento, estaria pronto para assumir a condição de líder de algo significativo? Se não, o que estaria faltando? Se sim, o que o leva a crer nessa resposta afirmativa?
São perguntas que nos levam a conhecer a nós mesmos e o autoconhecimento é fundamental para o sucesso. Nossas escolhas devem ser coerentes com nossos conceitos, condizentes com nossas virtudes.
No caso do papado, ilustra-se bem o que muitas vezes ocorre no mundo empresarial. Chega um momento em que um líder sucumbe a seu posto. Por diversos motivos, a liderança não se faz presente de forma vitalícia na vida das pessoas. Sim, até mesmo o líder fraqueja. A liderança cansa, a liderança desgasta e, por isso, mais cedo ou mais tarde o dom e o talento de exercê-la é suprimido.
Quando cito a palavra sucesso, certamente, o que lhe vem a mente são as pessoas que executaram feitos grandiosos ou os grandes empresários, donos de vastos patrimônios. Apesar disso, o sucesso pode ser alcançado pelo simples fato de estar em plena paz interior. Talvez fosse simplesmente isso que o ex-Papa procurava.
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Por: Victor Monteiro Lopes
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Comentários

Sérgio Antônio dos Santos
25 de mar. de 2013Parabéns Victor. A matéria foi muito bem escrita. E que Deus nos ajude em nossa caminhada sendo como líderes ou como liderados.

Resposta do Portal Cursos CPT
25 de mar. de 2013Olá, Sérgio!
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos