De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criados em 2011, até o final de setembro, 2,079 milhões de empregos com carteira assinada. O resultado foi o terceiro melhor para o período desde 2003, confirmando as previsões do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de 2 milhões de Vagas até o início do mês.
Em setembro, o número de registros em carteira foi abaixo dos anos anteriores, apenas 209 mil postos formais. Mas segundo o ministro, isso é aceitável, pois estamos em meio a uma crise econômica e, ainda assim, o resultado de setembro foi maior do que o de agosto, dando sinais de um possível crescimento.
Comparando-se os últimos 12 meses, abriram-se 2,055 milhões de vagas, o que representa um aumento de 5,71% em relação ao mesmo período do ano passado (outubro de 2009 a setembro de 20100. Foram admitidas 1,763 milhão de pessoas e outras 1,554 milhão foram demitidas, significando uma alta rotatividade nos empregos. Segundo Carlos Lupi, apesar de ser um ponto negativo, a rotatividade, nessa caso, mostra um aquecimento no mercado.
O setor de serviços foi o que mais empregou este ano. Só em setembro, criou 91,7 mil vagas. A indústria criou 66,3 mil novos postos e o comércio, 42,3 mil. Por causa do período chuvoso, o setor agrícola teve queda no número de contratações. Demitiu 20,9 mil pessoas. Mas esse número ainda é menor do que o de setembro de 2010 (23 mil).
O professor Hélvio Tadeu Cury, do curso Gestão de Pessoas, desenvolvido pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, acredita que esse cenário deva melhorar nos próximos meses por causa de algumas colheitas que começam no final do ano e das festas de fim de ano.
Por: Maria Clara Corsino.
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