
Em reconhecimento e respeito a todos os garis do país, hoje, 16 de maio, celebramos o Dia do Gari. O nome é uma bonita homenagem a Aleixo Gary, figura de grande destaque e relevância na história da limpeza do Rio de Janeiro. Tudo começou, em 11 de outubro de 1876, graças ao contrato entre o empresário francês e o Ministério Imperial, para a coleta de lixo de casas e praias cariocas.
Mas com o vencimento do contrato, Luciano Gari, primo de Aleixo, assumiu a gestão dos serviços de limpeza urbana da cidade, realizados com o esforço de mais de mil animais de carga. Somente em 1906 é que as toneladas de lixo passaram a ser coletadas com a ajuda de equipamentos mecânicos e o árduo trabalho dos garis. Décadas depois, em 16 de maio de 1962, a categoria profissional foi oficializada. Daí a marcante data de comemoração.
Hoje, o gari passa despercebido, principalmente nos grandes centros urbanos. Continuamente limpando a rua com o traje alaranjado (mas invisível). O que muitos não imaginam é a importância dos garis para o bem-estar da população. Sem os serviços de homens e mulheres da limpeza pública, nossas cidades estariam entregues ao caos, à mercê de pessoas que jogam lixo nas ruas indiscriminadamente.
Além de varrer avenidas, ruas parques e jardins, o gari é responsável por recolher detritos e encaminhá-los aos depósitos. Alguns deles realizam serviços de reciclagem, com a função de separar garrafas, plásticos, latas e papéis para serem reaproveitados. Como nem todos separam os materiais recicláveis em suas casas, cabe ao gari realizar mais esse trabalho e, assim, aumentar a renda familiar.
“Afinal o desafio dos profissionais da limpeza urbana não consiste apenas na manutenção da salubridade das vias públicas, mas também na coleta e no destino adequado ao lixo urbano, cujo volume de produção cresce freneticamente”, afirma Maeli Estrela Borges, professora do Curso a Distância CPT Gerenciamento de Limpeza Urbana em Livro+DVD e Online.
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Fontes: guiadoscuriosos.uol.com.br
Por Andréa Oliveira.
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