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Um Sonho de Liberdade (1994)

No filme, podemos acompanhar nitidamente uma análise do comportamento humano em todas as suas faces

Um Sonho de Liberdade (1994)

Em 1946, Andy Dufresne (Tim Robbins), um jovem e bem sucedido banqueiro, tem a sua vida radicalmente modificada ao ser condenado por um crime que nunca cometeu, o homicídio de sua esposa e do amante dela. Ele é mandado para uma prisão que é o pesadelo de qualquer detento, a Penitenciária Estadual de Shawshank, no Maine. Lá ele irá cumprir a pena perpétua. Andy logo será apresentado a Warden Norton (Bob Gunton), o corrupto e cruel agente penitenciário, que usa a Bíblia como arma de controle e ao Capitão Byron Hadley (Clancy Brown) que trata os internos como animais. Andy faz amizade com Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20 anos e controla o mercado negro da instituição.
 
Algumas obras, como seus autores, deveriam ser para sempre reverenciadas. É o caso de Um Sonho de Liberdade e da fértil mente de Stephen King. Se hoje o filme é utilizado como referência, e possui um grau de popularidade elevadíssimo e está entre um dos melhores filmes de todos os tempos, quando ele foi lançado a realidade era bem diferente - o filme no ano de seu lançamento passou por maus bocados, como problemas financeiros e baixos índices de bilheteria.
 
A trama é simples, com algumas reviravoltas inusitadas e surpreendentes, nos momentos certos, claro. Andy, que foi condenado à prisão sob a acusação de ter assassinado a mulher e o amante, perde tudo e passa a ser perseguido por homossexuais. Seu único "amigo", é o cínico Red (Morgan Freeman), um presidiário veterano, e "único culpado dentro da cadeia". Freeman, como sempre, e na grande maioria dos filmes que faz, esbanja categoria no tradicional estilo "menos é mais".  

O interessante da narrativa é que não existe pressa para mostrar a maneira como o banqueiro vai, lentamente, transformando a rotina do lugar de modo a garantir para sua uma vida sem sobressaltos. É somente perto do final que sua rotina vai ser fortemente abalada por uma revelação feita, displicentemente, por um preso novato. A reviravolta é surpreendente porque Hollywood costuma revelar esse tipo de informação antes da metade de qualquer projeção. Por isso, a informação atordoa não apenas o protagonista, mas também (e sobretudo) a plateia.
 
O drama eleva o debate sobre a liberdade a outros nichos. Nesse sentido, as relações que tem lugar na trama transbordam a noção comumente exposta nos filmes que tratam de cerceamento de liberdade e planos de fuga. O que vemos aqui é uma análise do comportamento humano em todas as suas faces.
 
A profundidade conceitual que atravessa toda a narrativa, somada a excelentes atuações, uma direção competente e uma trilha sonora que dava índices sobre o tempo que se passava dentro da prisão garantem que Um Sonho de Liberdade, seja uma das mais vivas memórias de um bom cinema. O filme vai ainda mais além, instaura debates com situações atuais e muito próximas da sociedade que o venera.
 
Lançamento: Jan/1994.
 
Gênero: Drama.
 
Nacionalidade: EUA.
 
Direção: Frank Darabont.
 
Produtor: Liz Glotzer.
 
Roteiro: Frank Darabont, Stephen King.
 
Elenco: Tim Robbins, Morgan Freeman, Bob Gunton, William Sadler, Clancy Brown, Gil Bellows, James Whitmore, Jeffrey De Munn.
 
Por Ana Carolina dos Santos.
 
Fontes: Adoro Cinema, Ccine 10, Plano Crítico.

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