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The Siege of Jadotville (2016)

Para quem gosta do gênero, o filme é um eficiente drama de guerra, ambicioso e muito bem moldado

The Siege of Jadotville (2016)

 

Em 1961, 150 militares irlandeses comandados por Patrick Quinlan (Jamie Dornan), ficam encurralados por um grupo de 3.000 soldados congoleses, chefiados por mercenários franceses e belgas que trabalham para corporações de mineração.  
 
No filme The Siege of Jadotville, produzido pela Netflix, podemos ver um minúsculo país - o Congo - em um confronto entre uma guarnição de soldados das forças de paz da ONU, em sua primeira incursão militar de larga escala.
 
Recém-chegados e praticamente abandonados em uma fortificação em frangalhos e taticamente indefensável, a angustiante e impossível história dos soldados ganha contornos políticos interessantíssimos com os mandos e desmandos de Conor Cruise "The Cruises" O'Brien (Mark Strong), político irlandês que ganhou proeminência como representante especial de Dag Hammarskjöld (Mikael Persbrandt), então Secretário Geral da ONU, exatamente por ter sido enviado para lidar com os problemas em Katanga. Ainda que o foco seja no cerco em si, a trama ganha relevo quando o roteiro de Kevin Brodbin (Constantine), baseado em livro de Declan Power, desvela quase que passo a passo o descaso absoluto de O’Brien com seus compatriotas na linha de fogo e a mais completa “bateção” de cabeça que parece ter sido essa operação da ONU pelo menos em seu início.
 
Mais do que um documento universal, vemos um filme de guerra com todos os clichês do gênero bem utilizados e funcionando de maneira efetiva. O (des)preparo. Alguma coincidência aqui e acolá. Explosões. Dramas ocasionados pela guerra, como o da família distante. Entre outros.
 
O som dos tiros, é bem vívido e a mixagem não deixa nada a desejar em relação aos outros filmes do gênero. A trilha sonora é pesada, como tinha de ser, alguma batidas vilanizam os adversários como forma de dar mais heroísmo aos protagonistas. A montagem em prol de um filme mais suscito deixa de explorar com tantos detalhes os outros lados, mas não chega a prejudicar. Foi apenas uma opção de recorte.
 
O General Quinlan, por exemplo, tem momentos que é "derretido" e em outros "moldado", positivamente, pelas situações. Vemos nele força e fraqueza. Titubeio e perspicácia. Liderança e desnorteamento. Essa volubilidade também é sentido em outros momentos e personagens, mais em especial nele. Isso é permitido graças à bela atuação de Jamie Dornan (sim, ele mesmo... o Grey de 50 Tons).
 
The Siege of Jadotville é um filme para quem gosto do gênero e está cansado do foco americano ou que conhecer uma pedaço da história que só há pouco veia à tona é mais uma excelente opção da Netflix.

Lançamento: Out/2016.

Gênero: Histórico, Guerra.

Nacionalidade: Irlanda, África do Sul.

Direção: Richie Smyth.

Roteiro: Kevin Brodbin.

Produção: Justin Moore-Lewy.

Elenco: Jamie Dornan, Guillaume Canet, Mark Strong, Jason O'Mara, Mikael Persbrandt, Emmanuelle Seigner, Michael McElhatton, Mike Noble.

Por Ana Carolina dos Santos.

Fontes: Adoro Cinema, Plano Crítico, Omelete, Cinema(ação).

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