
Nova York, 1988. Um escritor norte-americano, ganhador do Prêmio Pulitzer, Jake Davis (Russel Crowe, de Noé), fica viúvo após sofrer um acidente de carro. Por causa do mesmo acidente, no qual bateu forte a cabeça, ele tem sequelas. Por causa delas, Jake acaba sendo convencido por seu médico que é melhor ele se internar em uma clínica psiquiátrica por um tempo. Até para ele poder continuar cuidando da sua pequena filha, Katie (kylie Rogers, de Milagres do Paraíso). Enquanto o pai está internado, Katie fica com os tios, Elizabeth (Diane Kruger, de A Hospedeira), irmã de sua falecida mãe e William (Bruce Greenwood, de Conspiração e Poder), um importante advogado de família. Os dois acabam se afeiçoando por ela.
Ao mesmo tempo, 25 anos depois daqueles eventos, é mostrada a vida de Katie (Amanda Seyfried, de Ted 2). Ela está estudando Psicologia e está estagiando em um serviço de assistência social especializado em crianças. A chefe dela Dra. Corman (Octavia Spencer, de A Série Divergente: Convergente) lhe passa um caso de uma garotinha que desde a morte da mãe não fala, Lucy (Quvenzhané Wallis, de 12 anos de Escravidão). Katie, vez ou outra, sai com algum jovem, mas, em uma das baladas que frequenta, conhece o escritor Camerom (Aaron Paul, de Breaking Bad). Desta forma, o longo conta sobre dois momentos na vida de Katie.
Contar uma história na qual duas épocas diferentes são mostradas simultaneamente não é nenhuma novidada no cinema mundial. Mas, o roteirista Brad Desch a faz de uma forma magnífica, exemplificando bem as decisões tomadas pela jovem Katie por causa do que viveu a personagem em sua infância.
A história mostra como o amor de um pai por sua filha não impede que ela tenha problemas na fase adulta. Por mais atenções, preocupações e lutas que ele tivesse por ela, os obstáculos que surgem ao longo da vida - perda da eposa, problemas de saúde, falta de dinheiro - de uma forma ou de outra, alterarão como a jovem se relacionará com as outras pessoas. Pode parecer, em um primeiro momento, ser uma história sensacionalista, porém, não ela não é.
Contar uma história é uma arte muito difícil, mas, ao mesmo tempo, muito bonita quando se acerta o como fazer. Pais e filhas deixa claro que quando uma equipe de cinema está afinada, o filme por ser um lindo modo de emocionar as pessoas e justificar a existência dessa forma de arte.
Vale a pensa assistir! Com certeza, você vai se emocionar e amar!
Lançamento: Mai/2016.
Gênero: Drama.
Nacionalidade: Alemanha.
Direção: Gabriele Muccino.
Produtor: Craig J. Flores, Nicolas Chartier, Sherryl Clark, Russel Crowe.
Roteiro: Brad Desch.
Elenco: Russell Crowe, Amanda Seyfried, Aaron Paul, Diane Kruger, Quvenzhané Wallis, Bruce Greenwood, Janet McTeer, Octavia Spencer.
Por Ana Carolina dos Santos.
Fontes: Adoro Cinema, Observatório do Cinema, CinePop, Wikipédia.
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