
Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade. Baseado na obra de Emma Donoghue, um dos filmes mais emocionantes das temporadas de premiações importantes do cinema mundial é sem dúvida esse "O Quarto de Jack". Dirigido pelo cineasta irlândes Lenny Abrahamson, do interessante "Frank", é uma aula de como o amor familiar pode vencer as barreiras mais difícies que a vida coloca em nossa direção. Com uma atuação esplêndida da dupla Brie Larson e Jacob Tremblay - Room (no original) é um dos filmes que mais surpreendeu entre as indicações ao Oscar 2016.
Joy (Brie Larson) e seu filho Jack (Jacob Tremblay) vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick (Sean Bridgers), que os mantém em cativeiro. Joy faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade.
O Quarto de Jack é um pequeno belo filme, mas esbarra na necessidade contemporânea de preencher vazios emocionais com histórias tristes sem se comprometer. É como se tudo se resumisse a uma manchete, consumida rapidamente na busca de um pouco de humanidade em um dia corrido: “Nascido em cativeiro, menino de cinco anos descobre o mundo pela primeira vez”. A reportagem é lida, as lágrimas escorrem, a aba do navegador se fecha e a vida segue.
Lançamento: Fev/2016.
Gênero: Drama, Suspense.
Nacionalidade: Canadá, Irlanda.
Direção: Lenny Abrahamson.
Produção: David Gross, Ed Guiney, Andrew Lowe, Tessa Ross, Hartley Gorenstein.
Elenco: Brie Larson, Jacob Tremblay, Joan Allen, William H. Macy, Sean Bridgers, Amanda Brugel, Cas Anvar, Joe Pingue.
Fontes: Cinepop, Omelete, Adoro Cinema.
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